segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O que separa o velho do novo no mundo na bola


por Felipe Bianchi
postado originalmente no blog www.guerraespiritual.wordpress.com

Não quero regra nem nada
Tudo tá como o diabo gosta, tá,
Já tenho este peso, que me fere as costas,
e não vou, eu mesmo, atar minha mão.

O que transforma o velho no novo
bendito fruto do povo será.
E a única forma que pode ser norma
é nenhuma regra ter;
é nunca fazer nada que o mestre mandar.
Sempre desobedecer.
Nunca reverenciar. (Como o diabo gosta – Belchior)


por Felipe Bianchi

Belluzzo com torcedores na Ilha do Retiro, em Recife.

Luis Gonzaga Belluzo é um dos mais importantes economistas e pensadores brasileiros desde o século XX.

seu gabarito inclui diversos feitos, trabalhos e prêmios. desde a década de 60.

hoje, Belluzzo é presidente – querido e apaixonado – da Sociedade Esportiva Palmeiras, que é o clube do coração deste blogueiro que vos escreve.

não vim aqui pra falar do Palmeiras, que tanto gosto de falar a respeito.

vim para falar de futebol e de revolução.

Belluzzo, como sempre suspeitou-se, é um revolucionário.

não por assinar sua carta-resposta ao blog do juca kfouri com “saudações socialistas”, mas pelo marco que representa no futebol brasileiro de rompimento total com a geração de dirigentes corruptos, baixos e sujos.

depois do erro grotesco e mal-intencionado-sim-senhor de Carlos Eugenio Simon, um árbitro que só perde prestígio entre os clubes de futebol (mas não com a CBF…), Belluzzo fez algo que a imprensa nem os tribunais esperavam ou desejavam, mas que a torcida – a alma do futebol, além de seu consumidor e razão de existir – anseava.

a resposta de Belluzzo foi agressiva, dura, porém com classe. com toda classe e classismo de quem trava uma luta para além das quatro linhas no futebol brasileiro. uma luta contra toda uma estrutura asqueirosa e fedorenta de poder no mundo da bola (ou seria do “Globo”?).

Belluzzo deu um golpe duro contra a bandalheira em forma de cartolagem.

Belluzzo deu voz ao sentimento de injustiça e da sensação de ônus moral e econômico que o torcedor Palestrino enfrenta hoje, um dia após o fatídico “golpe baixo” de Simon, CBF e o Fluminense (eterno clube de terceira divisão, se é que o passado não é esquecido por você, leitor).

Belluzzo, em nome do Palmeiras, dá um murro contra as muralhas do poder no futebol.

O presidente, que não é perfeito, mas é o mais Palestrino da história do Palestra consegue, ainda, vingar moralmente, com as acusações sinceras, apaixonadas e cheias de razão contra a canalhice, representada pelo árbitro-engavetado C.E. Simon, toda uma história de limitação por fatores extra-campo. Uma história que não cabe ser resgatada nesse post, mas que todo Palestrino e memorialista da bola conhece bem. Uma história que passa na cabeça de Leivinha em 71, no apito de Ubaldo Aquino, no impedimento de Alex contra o Manchester United. Uma história que passa de uma eliminação em Campeonato Paulista com o adversário (Corinthians) não tendo entrado em campo em seu jogo e garantido a vaga. Uma história com gol de mão do SPFC e pênalti escandaloso jogo-sim jogo-também não marcado contra esse referido clube.

Isso só pra ilustrar.

Todos sabem que o buraco é mais embaixo. Quem quiser detalhes, já que me excedi em tal manifesto, fique a vontade para perguntar ao legítimo OCTA-CAMPEÃO brasileiro pela CBD e CBF. e não apenas tetra da CBF.

Belluzzo expressa o sentimento deste que vos escreve bem como o de mais de 15 milhões de apaixonados que gastam dinheiro, tempo e energia em um meio podre e desgastado. a história se repete. mas dessa vez a voz não se calou e as cabeças não se abaixaram. dessa vez, a resposta foi a desmoralização sincera e com propriedade de algo velho que necessita urgentemente, assim como o Palmeiras precisou na sua política até a entrada de Belluzzo, do novo.

Alguem precisa dizer que o futebol é podre e ontem tivemos um exemplo dessa podridão.Não falo apenas da anulação do gol.

Foi a forma descarada, ostensiva e desavergonhada, a intenção clara de prejudicar um time e favorecer o outro.

Erros de arbitragem acontecem.

O Palmeiras perdeu tres jogos e não falei nada.Tem mais. O futebol está povoado de picaretas e safados.

Esse Simon é um operador “oficial” de interesses escusos.

Não vou parar de falar porque não tenho rabo preso.

Tampouco vou “trabalhar nos bastidores, eufemism

não tenho rabo preso.

Tampouco vou “trabalhar nos bastidores, eufemismo para “comprar o juiz”.

Se for preciso fazer isso, prefiro ir para casa. (Belluzzo)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

50 graus: Uma Odisséia em Prudente


Já se passaram quatro dias do jogo entre Palmeiras X corinthians e não cabe mais escrever sobre tal evento, até por que quem foi ao estádio Prudentão(recuso-me a escrever o nome original do estádio que homenageia um calhorda cujos seus desserviços ao futebol são incontáveis) não tem condições de analisar muito bem a partida. Turva, indefinida e parcial, era assim a visão de quem esteve nas arquibancadas do estádio Prudentão,a sensação térmica era de cinquenta graus, muita gente gente tendo que ir ao ambulatório, filas enormes para se jogar um pouco de água no rosto e no corpo, um sol tão intenso que afugentava qualquer nuvem ousada que ameaçasse chegar-lhe perto.
Este era o cenário para um jogo de futebol envolvendo duas das mais importantes equipes do país, um cenário surreal digno de Luís Buñuel. É desumano exigir um bom futebol de qualquer jogador nestas situações, ainda mais quando se ignora o inútil horário de verão e seja mantido o horário global das 16 horas da tarde. Este jogo é um símbolo de como a CBF está rendida á emissora Globo, esta que não se importa nem um pouco com os torcedores que vão ao estádio e está inventando horários indecentes e impróprios. Clubes, jogadores e torcedores reclamam mas nada fazem para que isto mude.
Os clubes também estão reféns da Globo, alguns já tiveram que pedir sua verba adiantada do campeonato do ano que vem para pagar dividas, dependem desta receita para não atrasarem (muito) o salário de seus funcionários e acham que não podem (ou não conseguem mesmo) negociar valores maiores ou mesmo com outra emissora. Os jogadores tem um sindicato ineficiente e omisso que só aparece em ocasiões oportunas e os atletas muitas vezes não sabem como recorrer a este sindicato, ao clube ou outra instituição que poderia lhe prestar assistência, além do que são desunidos e muitas vezes tem medo de se indispor no meio, ficar "marcado" e desta maneira sem mercado, preferem engolir a seco suas reclamações. Já as torcidas tem força e mobilização para conseguir falar diretamente com jogadores, diretores e até mesmo presidentes dos clubes mas em assunto que é tão importante e lhes atinge de forma direta não se pronunciam, parece que nem se preocupam, protestam contra o time que está medíocre mas não em ter que pagar cinquenta reais para enfrentar quarenta graus de calor ou em ter que voltar para casa pé por que o jogo acabou depois do horário que o metrô parou de funcionar.
Assim como na religião, no futebol muita gente se aproveita do fanatismo das pessoas, é muito mais fácil explorar alguém que está cego pela paixão. O individuo fanático, que está cego, faz tudo que está ao seu alcance para poder estar perto do seu objeto de veneração, o torcedor de futebol não é diferente, passa fome, vai trabalhar de bicicleta mas não deixa de ir ao jogo do seu time de coração.
Se os atores deste cenário tomarem consciência perceberão que se os jogadores decidirem não jogarem não haverá campeonato, se os torcedores não forem ao estádio pode haver jogo mas não terá graça, se os clubes decidirem não esperar a novela acabar para poder entrar em campo as máquinas param e quando isto acontecer algo vai ter que ser feito, alguém vai ter que ceder, existe uma dezena de emissoras que gostariam de deter os direitos de transmissão dos jogos, o poder para mudar está com os clubes, os jogadores e os torcedores, não na Globo e nem na CBF.

Vlado Galli

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Festa e redenção no Palestra!




Quem foi ao Palestra, com a missão de empurrar o time de volta à vitória e para manter a liderança, viu um show.
Depois de uma sequência ruim, os comandados de Muricy (com o desfalque de Vagner Love) tiveram uma atuação que apagou a má impressão deixada nas últimas rodadas e revigora o espírito de campeão do time. Isso é fácil de perceber no rosto dos jogadores, nas palavras de Muricy e na harmonia entre time e torcida. O próximo adversário é um velho conhecido da casa. O freguês. Chega domingo!!!!!!!!!!

O Goiás é uma boa equipe, mas tambem vinha de um mal momento - agravado pelo baile que levou do Palestra. Apesar de algumas jogadas boas dos visitantes no primeiro tempo, o Palmeiras jogou muito bem. Criou boas oportunidades e só faltou a bola entrar. Diego, em cobrança de falta com extrema categoria, aos 35 do primeiro tempo, colocou a bola na quina do travessão.

A torcida se manteve confiante e foi premiada após o intervalo. Vale observar que Edmilson saiu machucado e deu seu lugar a Sandro Silva, que teve uma ótima atuação.
Em passe de Souza, Obina abriu o placar. O baiano, dali pra frente, tomou conta do jogo. Converteu, após o juíz deixar de marcar um pênalti claro para o Palmeiras, a penalidade máxima sofrida por Ortigoza. Mas Obina queria mais.
Em lance genial, serviu, de calcanhar, Deyvid Sacconi, que não perdoou e arrematou para as redes. 3 x 0.
Ainda dava tempo para mais e Marcão - sim, Marcão! - enfiou bola milimétrica para Obina anotar o quarto e fechar a conta da noite de redenção alviverde e azzurra.

O time vibrou demais com a vitória, que mudou completamente o ambiente na Academia.
Muricy, por sua vez, aproveitou para criticar os críticos. Dessa vez, com toda razão.
Chicão, Willian e Fofômeno, por suas vezes, já estão tendo pesadelos com o baiano matador. E ainda tem Vágner Love...

O Palmeiras, com a belíssima vitória no Palestra, retoma a liderança com dois pontos de vantagem sobre os bambis. O Atlético-MG perdeu no seu compromisso com o Fluminense e ficou ainda mais pra trás.
Nada melhor que um derby contra o freguês para arrancar, de vez e de fato, para o penta brasileiro da cbf e o ENEA BRASILEIRO DA HISTÓRIA.

NOTAS INDIVIDUAIS

MARCOS: 10 - nem teve muito trabalho. mas ter virado pra câmera, durante o segundo tempo, e bater no peito e no braço sorrindo como um torcedor apaixonado vale a nota

FIGUEROA: 8 - mais uma boa atuação do chileno.

DANILO: 7 - a zaga como um todo deixou um pouco a desejar, mas saiu ilesa de campo.

MAURICIO: 6 - o zagueiro teve atuação regular, mas com algumas falhas em conjunto da zaga, trazendo riscos em alguns momentos do jogo.

MARCÃO: 8 - jogou bem. marcou como pôde e deu lindo passe para o quarto gol de Obina

EDMILSON: 6,5 - saiu contundido e é dúvida contra os lixos.

SOUZA: 7,5 - melhorou junto com o time e esteve melhor colocado em campo em relação aos outros jogos. deu passe pro primeiro gol.

ARMERO: 7 - o colombiano foi regular, mas no segundo tempo deu espaço para o Goiás em alguns momentos.

DIEGO SOUZA: 8,5 - lutou, correu e buscou a vitória. vibrou demais com o time, como esperamos dele.

ORTIGOZA: 7 - sofreu o penalti, mas perdeu muitos gols. chutes "preciso". "preciso melhorar".

OBINA: 10


Os que entraram...

SANDRO SILVA: 8 - excelente atuação. recebeu o terceiro amarelo em lance que nem falta foi e está fora do derby.

DEYVID SACCONI: 8,5 - entrou ligado e aproveitou passe maravilhoso de Obina para marcar o terceiro. gol merecido do jovem que traz de volta a esperança da torcida em seu futebol.

ROBERT: 6 - entrou no lugar de Obina, no final. não deu tempo de fazer muita coisa.


MURICY RAMALHO: 9,5 - escalou bem, mexeu bem e foi festejado pelos jogadores na comemoração. parece retomar o comando.



POR FELIPE BIANCHI

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Alguém que um campeonato Brasileiro?

Faltando sete rodadas para o fim o campeonato Brasileiro ficou mais equilibrado do que nunca, até times que haviam abdicado deste sonho como Flamengo e Cruzeiro estão esperançosos. Este campeonato de 2009, aliás, está sendo marcado como o campeonato que ninguém parece querer ganhar, invariavelmente quem está na frente perde e seus seguidores também não aproveitam tal vacilo. Mas todo esse equilíbrio que vai marcar esta rodada com jogos dramáticos. aconteceu principalmente devido os seguidos tropeços do líder Palmeiras que enfrenta o bom time do Goiás nesta quinta ás 21:00 no Palestra Itália.
O torcedor do Alviverde espera que a má fase tenha acabado, até porque depois do duro jogo desta quinta o time pega o seu maior rival, corinthians, em Presidente Prudente.O time não deve entrar abalado pois tem jogadores muito experientes e além do mais mesmo após todos os tropeços ainda continua líder do campeonato e assiste de camarote hoje o jogo entre internacional e são Paulo, jogo em que qualquer resultado vai ser bom para o Palmeiras.
Sando Silva e Deyvid Sacconi estão cotados para entrarem no time titular, o técnico Muricy Ramalho não consegue esconder mais a aflição pelos maus resultados e a resultante pressão que foi acarretada, não adianta mais manter o mesmo time, mudanças precisam ser feitas imediatamente para que o time volte a vencer e para que isso aconteça é importante que o time volte a sair ganhando um jogo, a ultima vez que isso aconteceu foi contra o Atlético-PR, há mais de um mês já, de lá pra cá foram feitos cinco jogos com apenas uma vitória do Verdão, nesta quinta-feira a torcida espera que o time tenha aprendido com os diversos erros e jogue com mais tranqüilidade e inteligência.

Vlado Galli

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Palmeiras cai nos Aflitos



É até difícil comentar um jogo desses, em que o time foi submisso às investidas adversárias durante 90 minutos, sem esboçar reação. Tudo bem que depois do primeiro gol do Náutico, o Palmeiras começou a se encontrar no jogo e chegava até a área do adversário. Mas é justo nesse momento que o golpe dolorido do segundo gol, que praticamente selou a derrota palmeirense na 29ª rodada do NOSSO campeonato.

O Palmeiras entrou cheio de desfalques, é verdade. Mas o gol logo aos 6 minutos colocou - novamente - o time na situação adversa, algo que já vem se repetindo há algum tempo. Dessa vez, sem sua principal figura (Diego Souza, claro) e com mais uma atuação pífia de Cleiton Xavier, o time não teve forças pra buscar sequer o oxigênio de marcar um gol.

Não é exagero dizer que, aos 42 do primeiro tempo, o segundo gol do Náutico matava o jogo. Primeiro porque ir pro intervalo com 2 x 0 na cabeça e poucas opções no banco é desanimador mesmo. Segundo porque o Muricy mexeu mal. E terceiro porque o time voltou para o segundo tempo e em 45 minutos não fez absolutamente nada. Ficou refém dos pernambucanos o jogo inteiro.
É o tipo de jogo que quando termina o torcedor fica desnorteado. Parece que saímos de uma surra de 105 minutos e não temos energia pra reagir.

MASSSSS...
com o tropeço de todos do G4, mantivemos a excelente margem de vantagem, o que credencia nosso time a entrar contra o Flamengo, no próximo domingo, no Palestra Italia, com ânimo renovado para conquistar mais uma vitória. Vitórias por sinal que, se vierem em sequencia agora, garantem o Enea para o Verdão. O discurso de Muricy, que foi mal ontem, mas também não é culpado de toda a tragédia, foi claro: "agora é o momento de arrancar para o título".
Eu, como bom Palestrino que sou, acredito e apoiarei. E você?
Seremos campeões, eu não tenho dúvidas.

NOTAS
Marcos; Maurício, Danilo e Marcão; Figueroa (Wendel), Souza (Sandro Silva), Jumar, Cleiton Xavier e Willians (Paulo Miranda); Ortigoza e Robert; Muricy Ramalho - ZERO.

Postado por Felipe Bianchi

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dadas as circunstâncias...



As peculiaridades que a tabela (feita pela Globo e não pela CBF, que é quem deveria organizar o campeonato...) do Brasileirão fazem as expectativas de um jogo mudar em poucas horas. Se todos os jogos acontecessem ao mesmo tempo, é muito provável que o Palmeiras entrasse com outra postura no jogo contra o Avaí. Se o resultado ia ser diferente é outra história... Se no domingo passado estas peculiaridades fizeram com que o Palmeiras entrasse pressionado contra o Santos, nesta quinta-feira beneficiou, tendo o time ganho tranqüilidade - adquirida após o empate do seu rival mais próximo na tabela.


Antes do jogo, que começou as 21:00 horas, no Palestra Itália, se fosse oferecido ao torcedor do Palmeiras um empate contra o bom time do Avaí poucos aceitariam, mas, ao final deste mesmo jogo, os aplausos ao time Alviverde mostraram bem que o resultado não foi de todo ruim. Desde o inicio o time Catarinense mostrou que não tinha vindo a passeio, sem Diego Souza fica mais fácil marcar o Palmeiras, que perde criatividade e sobrecarrega Cleiton Xavier. Depois de perder um gol incrível com Eltinho, o Avaí saiu na frente com um gol contra de Marcão (que teve péssima atuação - mais uma - ontem) e quando o Palmeiras ensaiava uma reação fazendo a torcida sonhar com mais uma virada o Avaí ampliou em uma falha de marcação de Jumar, que deixou Émerson cabecear com tranqüilidade sem dar chances a Marcos.
Mais uma vez, mesmo desorientado, o Palmeiras mostrou poder de reação e ainda no primeiro tempo descontou com o oportunismo de Vágner Love, que no fim do jogo em uma jogada violenta e incompressível foi expulso e desfalca o time contra o Náutico. O segundo tempo veio e com ele a certeza que Robert precisa ser titular, técnico Muricy Ramalho ontem fugiu um pouco de seu estilo conservador e fez duas substituições tornando o time mais ofensivo. Com Figueroa buscando o jogo e jogando mais no meio o Palmeiras pressionou e em uma jogada destes reservas - Ortigoza, que foi a terceira substituição e havia acabado de entrar - empatou o jogo em bela cabeçada de Robert. Com quatro atacantes em campo mas sem organização pra fazer a bola chegar neles o Palmeiras não teve muitas chances para virar o jogo e ainda deu um susto nos torcedores ao tomar dois gols corretamente anulados pelo juiz, por impedimento. Juiz que não interferiu no resultado, mas devia no mínimo ter dado mais tempo de acréscimo devido a cera excessiva que o goleiro Eduardo Martini do Avaí fez no 2o. tempo inteiro.
Diante dos resultados da rodada o empate acabou não sendo ruim para o Palmeiras, que manteve sua diferença de cinco pontos pro 2o. colocado. As rodadas vão passando, cinco pontos não é uma vantagem para se menosprezar e Muricy Ramalho sabe muito bem como administrar isso e tem um time experiente e disposto a não deixar este título escapar do Palestra Italia. Próxima rodada novamente o Palmeiras jogará sabendo o resultado dos seus adversários mais próximos e as peculiaridades da tabela dirão novamente se terá sido bom ou não.

Vlado Galli

domingo, 4 de outubro de 2009

Definitivamente vitória de campeão!


O Palmeiras encheu os olhos do seu torcedor nesse domingo.
E não foi por ter jogado um futebol vistoso nem por ter sido superior durante 90 minutos, porque não o fez e nem o foi.
O Palmeiras encheu os olhos do seu torcedor, nesse domingo, por ter mostrado novamente sua força e consistência (palavra que o Muricy usa muito) no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro.
Mesmo estando atrás do placar, o time não se abateu e correu atrás do resultado, que diga-se de passagem era muito necessário, já que o frisson da imprensa aumenta a cada pontinho somado pelos bambis. Melhor que isso, a derrota do Goiás para o fraquíssimo e virtual rebaixado Botafogo, por 3 x 1, em casa, e a derrota do Internacional por 2 x 0 para o Coritiba, praticamente selaram a chance desses clubes de disputarem o título até o final.

De volta ao clássico.
A torcida do Palmeiras queria muito essa vitória, tanto pela necessidade dos três pontos na escalada rumo ao enea, quanto pelo espinho de peixei que ficou engasgado na garganta após a semifinal do Paulistão desse ano.
O time entrou numa formação que não está acostumado a jogar (4-4-2) e tinha tudo pra dar certo, porém a participação pífia de Cleiton Xavier no primeiro tempo resultaram em poucas chances concretas de gol. No entanto, o time do Palmeiras foi tecnicamente superior ao Santos, fechando o primeiro tempo com boas expectativas de vitória fora de casa. Vale ressaltar que a equipe da casa perdeu dois jogadores por contusão, obrigando o mercenário (****) a queimar duas alterações ainda no primeiro tempo.

Porém, ao contrário do que se esperava, o Palmeiras não fez absolutamente nada nos 8 minutos iniciais da segunda etapa. E aos 9 foi punido com o gol do Santos em uma rápida trama do ataque santista (e apagão da defesa alviverde).
Masss... a consistência "muricyniana" viria a surtir efeito aos 18 minutos. Em excelente cruzamento de Figueiroa (o chileno tá se firmando como um excelente lateral-direito - como cruza!), Diego Souza sobe mais alto que dois marcadores santistas e, contando com leve desvio de um dos zagueiros, manda pro fundo das redes, empatando o jogo. Foi o centésimo gol do Palmeiras no campeonato e muito justo ser do líder do líder, nosso camisa 7.

Muricy havia trocado Obina por Robert. E em nova jogada do chileno Figueiroa, Love chega a desviar a bola que cai nos pés de Diego, que leva para o fundo e chuta rasteiro, cruzado. E Robert estava lá para se esticar e anotar o segundo gol do Verdão, o gol da virada, na Vila Belmiro!

O terceiro gol, que sacramentou a bela vitória do esquadrão Palestrino, nasceu de uma linda jogada entre Diego Souza, Cleiton Xavier e Vagner Love. Cleiton Xavier enfia para Robert que ganha da zaga no corpo e toca no meio das pernas do goleirinho santista. A bola rola para o gol, mas ainda dá tempo de Vagner Love chegar estufando as redes e explode a torcida em festa!

Uma vitória de encher os olhos pela determinação, união, garra e *consistência* do grupo. Esse Palmeiras é, definitivamente, de Muricy. E essa vitória foi, definitivamente, de campeão.

NOTAS INDIVIDUAIS:

MARCOS: 9 - não teve muito trabalho e a bola do gol era indefensável. foi bem quando exigido e livrou-se de ter que pegar mais um penal em sua carreira, por méritos do bandeira que "desmarcou" a penalidade dada pelo árbitro.

FIGUEIROA: 9 - o chileno deu mais dois belos cruzamentos que resultaram em gols. na marcação, foi razoável. no conjunto, foi muito bem. vai se firmando como um excelente lateral-direito que não tínhamos faz tempo.

DANILO: 10 - bem na partida, belo zagueiro! recebe 10 pela bola que era gol certo do madson e o camisa 23 salvou!

MAURÍCIO: 8 - mais uma partida regular do bom zagueiro Maurício! foi bem, mas ficou um pouco perdido em alguns momentos.

ARMERO: 10 - foi o motor do time e deu muita raça. driblou e criou. ótima partida do colombiano, apesar de ser limitadíssimo na recomposição da defesa.

EDMILSON: 8,5 - compensa a falta de velocidade com muita tranquilidade e liderança em campo. boa partida! quase fez um golaço por cobertura no final.

SOUZA: 8,5 - sempre combativo e eficiente. melhor volante do Brasil depois de Pierre Guerreiro.

CLEITON XAVIER: 7,5 - apagado no primeiro tempo. participou do terceiro gol. mas ficou devendo.

DIEGO SOUZA: 10 - decisivo, como o Palmeiras precisa.

OBINA: 7 - quase fez um golaço de meia-bicicleta, mas não apareceu muito.

VÁGNER LOVE: 9,5 - raça, vontade, busca o jogo e luta muito. deixou o dele. boa!

-> ROBERT (<-OBINA): 10 - mudou o jogo e a atitude do ataque alviverde. Deixou um gol e tem méritos no outro! muito bom!

-> WILLIANS (<- V. LOVE): s/n - entrou aos 45 e não deu tempo de fazer nada.

MURICY RAMALHO: 10! - consistência!


FORZA PALESTRA!

CLASSIFICAÇÃO:
1 - Palmeiras 53 pts
.....................

PROBLEMAS: Diego Souza e Armero jogarão por suas seleções e desfalcarão a equipe no duelo com o Avaí, quinta-feira, no Palestra. Maurício Nascimento tambem nao joga, pois levou o terceiro amarelo.

Postado por Felipe Bianchi

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Verde Que Te Quero Verde

Que te quero branco,
que te quero esperança.
O amor por ti hoje é lenitivo á dor que provocas,
Se provocas por capricho,
Se não há mais esmero por seres provocado,
Não sei...

Verde que te quero verde

Que te quero Vermelho
Que te quero sangue,
Vivo,
Eterno,
Imponente na luta que o aguarda,

Verde que te quero verde

Que não te quero pálido,
Assim sem cor nem alma,
Trazendo com o vento,
Um frio que paralisa e cala.
Mas não te aflijas,
Se tens temor por quem hoje o maltrata e trai,
Sempre terás a companhia e a paixão de
quem te apóia e mesmo quem te critica

Verde que te quero verde

Que te quero assim.
Como sempre foi,
A opera de Verdi,
O bolero de Ravel,
O cinema de Visconti,
O tango de Piazzola e de Gardel,
As tardes acolhedoras de domingo,
do passarinho um assobio,

Verde que te quero verde
Que te quero,
Que reverencio, como a voz de Elis
e o virtuosismo de Coltrane,
Que te quero,
Como o cheiro do mato
e poder ver as estrelas lá fora,
Como o rolar da bola,
Que te quero,
Assim,
como um samba de Cartola


Por* Vlado Galli

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Impressões da Arquibancada

Não vou fazer um post divagando sobre se é melhor ganhar jogando feio ou perder jogando bonito, como muito vem se falando ultimamente do Palmeiras treinado por Muricy. Acho que há tempos esta discussão tomou um lado equivocado e o conceito de "jogar bonito" deturpou-se e virou chacota quando o imaginam como um futebol circense praticado por malabaristas que só sabem equilibrar a bola... Vou dar aqui hoje minhas impressões sobre o jogo de sabado, impressões do jogo na arquibancada que é diferente do jogo da televisão:
Não foi um grande jogo- tecnicamente falando- mas foi um jogo muito movimentado, com grandes toques de dramaticidade e tensão, um jogo com muitos personagens, que podia ter sido pintado de várias formas: O retrato de tal jogo podia ser uma pintura, uma obra impressista. A torcida Palmeirense cresce sabendo que a tradição do time é a da cadência, do toque de bola refinado, técnica e etc; rompendo com este passado mais distante, com os preceitos da Academia (não a de Artes, mas a de Ademir da Guia) o time atual - que conhece seus limites - apresenta um jogo sólido, paciente e preciso, podia portanto muito bem o retrato deste jogo ter o comandante Muricy gesticulando com suas mãos afoitas a procura de corrigir um mínimo defeito de seu plano tático, estudado minunciosamente conforme o adversário.
Podia ser também a figura destes jogadores que saíram das sombras para, talvez não brilharem, mas serem determinantes para que o time mantivesse sua segurança e eficiência. Figuras como a de Souza e Jumar que, com pequenas pinceladas de determinação e simplicidade fizeram um jogo regular e juntos ajudaram a suprir a ausência do guerreiro Pierre, que antes do jogo passou de muleta nos corredores do Palestra Itália.
Mas todas estas pinturas ficariam em segundo plano diante de dois personagens: O primeiro é Marcos, que fez mais uma vez uma série de defesas admiráveis a qualquer observador e foi um dos responsáveis diretos pela vitória. Agora, ninguém foi mais importante nesta partida do que Danilo, o zagueiro somente jogou porque o Palmeiras decidiu pagar 100 mil reais de multa ao Atlético e simplesmente ele fez de tudo, participou de todos os gols – até no do Atlético – além de evitar um gol certo em cima da linha, por tudo isso certamente esta é a imagem e a impressão que fica deste jogo:

sábado, 26 de setembro de 2009

A vitória de R$100 mil e a ironia do destino

No nosso primeiro post pós-jogo, eu, Felipe "Pipo" Bianchi, vou dividir o post em duas partes.

A primeira tratará da nossa vitória - outra à moda Muricy, suada e sofrida -, sobre o Atlético/PR. E os R$100.00, em tempos de crise global, foram uma AULA de investimento por parte do Palmeiras, que pagou a quantia ao Atlético/PR para liberar o zagueirão e nome do jogo Danilo de uma cláusula contratual que o impedia de atuar contra o ex-clube. E o garoto pagou com juros e correção.
A segunda tratará, excepcionalmente, de outro clube. Outro Palestra. O de mentirinha. De Minas Gerais.

Vamos, então, ao Palestra Itália.
Estádio cheio, time embalado e com a possibilidade de dormir no sábado com seis pontos de vantagem sobre a segunda colocada (SPFW). Era um cair da noite perfeito no Palestra Itália.
O primeiro tempo foi tranquilo. Um Palmeiras sem brilho, mas com brio, que teve um bom domínio durante quase toda a etapa inicial.
O time teve dificuldade em furar o bloqueio armado por Antônio Lopes, que fez forte marcação em Diego Souza, Vagner Love e Obina. Mas quem apareceu, confirmando as expectativas criadas pelo que foi visto no jogo contra o Cruzeiro, foi Figueroa. O chileno jogou muito.
É impressionante como o chileno se movimenta. Cobre e sobe muito bem. É uma séria ameaça ao Wendel que, apesar de esforçado, tem suas limitações na posição (improvisada) de lateral-direito.
E é justamente o Figueroa que recebe lindo lançamento de Danilo, o homem dos R$100.00, e manda pra rede, aos 42 minutos. Festa no Palestra Itália, que recebeu 23.395 pagantes.

Intervalo de jogo. O Palmeiras vai para o vestiário com os três pontos na mão, afinal o Atlético/PR vive situação delicada na tabela e precisa do resultado.

Mas ao invés de vermos um Palmeiras contraatacando, vemos o time apagado na volta ao gramado. Durante 15 minutos, o meio campo alviverde sentiu muito a falta do toque de bola de CX10, se mostrando ineficiente e submisso às investidas do time paranaense. Por ironia, aos 17 minutos da etapa complementar, em escanteio para o Atlético, o mesmo Danilo desvia a bola, meio sem-querer, para as próprias redes. Apreensão no Palestra.
Eis que o bom zagueirão camisa 23 ressurge para decidir o jogo. Em cobrança de escanteio dele, Figueroa 77 (hehe), Danilo antecipa o zagueiro e pega de primeira pra fazer o segundo gol e explodir o Palestra em festa novamente!
Danilo ainda foi responsável por rasgar uma bola em cima da linha, que seria gol certo do Velho Bayer, que sofre com a zica eterna de não conseguir balançar as redes do ex-clube (risos).

Iludidos pelo que se viu em campo, poderíamos até dizer que o time não fez um grande jogo. Mas o mérito do Palmeiras é ainda maior se analisarmos as circunstâncias do embate.
Sofremos com a ausência do CX10 e de Armero e com o desgaste físico evidente do time, que jogou uma guerra quarta e nem teve tempo de se recuperar. Isso tudo aliado ao fato de o Atlético/PR ter feito uma grande partida e jogado muita bola, convenhamos.
Logo, os três pontos jogando em casa que o Verdão conquistou tem de ser ainda mais valorizados.
E os R$100.00 pagos para o zagueiro Danilo atuar foram não um gasto, mas um investimento. Diferente dos bambis e gambás, é assim que "compramos" uma vitória, hehe.
O Palmeiras soma 50 pontos, enquanto os bambis, que enfretam os gambás, tem 44. O Inter, que também tem pário duro (pega o Flamengo), tem 43 e o Goías, o último do G4, pega o Grêmio, em outro confronto tido como de "6 pontos". A tabela está boa pra gente e podemos terminar com até seis pontos de vantagem sobre o vice-líder.

Vamos às notas individuais!

MARCOS: 10 - Partida perfeita do Santo. Foi muito exigido e correspondeu bem, fechando a meta. O gol contra foi uma fatalidade e não tinha o que fazer.
FIGUEROA: 10 - Mostrando a que veio. Gol e assistência. Partida impecável.
MAURÍCIO RAMOS: s/n - Infelizmente não teve condições de prosseguir na partida e deve desfalcar por mais alguns jogos. Uma pena.
DANILO: 100.00 - Nome do jogo. Do inferno ao céu e à liderança cada vez mais isolada.
MARCÃO: 6 - Esforçado, como sempre. Mas... obs: substituiu Armero, que deve voltar contra o Santos.
EDMILSON: 7 - Jogador importante em campo pela liderança e tranquilidade. Jogou recuado e deu certa proteção ao meio-campo, mas sofreu com a rapidez dos paranaenses.
JUMAR: 6 - Provavelmente um de seus melhores jogos com a camisa do Palmeiras, apesar de não superar seu gol dramático contra o Sport Ancash na Sulamericana do ano passado. Foi bem, mas é limitado demais.
SOUZA: 8 - Mais uma boa atuação do menino que, depois de Pierre, é o melhor volante do país. Já está merecendo seu golzinho...
DIEGO SOUZA: 7 - Foi regular. Sem estar 100% fisicamente, parou na marcação do Atlético. Brigou e ganhou a bola que originou o primeiro gol do Palmeiras.
OBINA: 5 - Não fez nada. Tem que tomar cuidado para não perder ainda mais espaço no time... quando chega, leva perigo, mas falta habilidade nos pés. Substituído por Ortigoza.
VÁGNER LOVE: 6 - Jogo regular. Parou na marcação, mas ajudou o time na vitória. Substituído por Willians.
MAURÍCIO: 7 - Gosto muito do Maurício, que fez um bom jogo, mas sofreu com a atuação ruim da zaga. Nota 7, pelo esforço e pela vitória.
ORTIGOZA: 6 - Jogou por pouco tempo. Tentou fazer alguma coisa, mas acabou apenas contribuindo presencialmente para a confirmação dos três pontos.
WILLIANS: s/n - Confesso que nem reparei no que o Willians jogou ou deixou de jogar. Tá precisando voltar a ser o Willians do começo do ano.

MURICY: 8 - Quebrou a cabeça pra escalar o time, por conta dos desfalques, mas foi bem. Poderia ter tirado Obina mais cedo. Muricy tem total controle sobre o grupo, que já mostra a cara do treinador no estilo de jogo pragmático e de resultado. Mantem o time líder, como o encontrou. Boa Muricy!


Bom,

A segunda parte é à que faz referência o título do post: " ironia do destino".
Os bambis mineiros, também conhecidos como Cruzeiro ou Corno Manso E.C., que roubaram o Barueri na Arena deste e levaram três pontos de lá.
Ah, realmente. Nada melhor que um dia após o outro.
Fizeram um chororô que beirou ao ridículo. De um pênalti não marcado, acharam cinco.
Agora é a vez nós darmos um pouco de risada.
Eu, que moro em Minas, fui graciosamente presenteado com esse prato-cheio pra contraatacar a choradeira do pequeno Palestra. O de mentira.

"Dessa vez, foi a vez do time mineiro receber uma ajudinha do juiz. Só que na vitória sobre o Barueri, por 1 a 0 neste sábado, o Cruzeiro achou normal a atuação do árbitro.

O gol que definiu o placar foi marcado por Gilberto, que estava impedido. Um pouco depois, a defesa mineira salvou o que seria o empate do Barueri, num chute de Fernandinho, com a mão do zagueiro Gil."

(Palavras do próprio GloboEsporte!!!!!)

obs: créditos da foto para o globoesporte.com

...nasce o Campeão do Século

O dia era 26.
Mas não era agosto, nem 1914.
Em setembro de 2009, no dia 26, nasce o blog Campeão do Século.
Um reduto da Palestrinidade na internet e mais um representante - com orgulho! - da nostra Mídia Palestrina!
Um blog de legítimos torcedores da Societá Sportiva Palestra Italia para legítimos torcedores da nostra Sociedade Esportiva Palmeiras.



Idealizado por um grupo de torcedores que, frequentadores das arquibancadas do Jardim Suspenso, criaram laços alviverdes de amizade e decidiram expressar suas opiniões, comentários e ideias a respeito do que representa e acontece na Sociedade Esportiva. Palmeiras!

Mais que um simples blog, pretendemos, como já fazem alguns verdadeiros monstros da Mídia Palestrina, dar um olhar salpicado - sim senhor! - de fanatismo e paixão incondicionais ao Verdão.

Como o Palmeiras é a nossas vidas, a razão de nossa existência, que fique claro: ESSE NÃO É UM BLOG ESPORTIVO!
Esse é um blog que fala, simplesmente e de explicação desnecessária e impossível, de nossas vidas.

Viva, viva, viva a Sociedade Esportiva!
PALMEIRAS!