sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Verde Que Te Quero Verde

Que te quero branco,
que te quero esperança.
O amor por ti hoje é lenitivo á dor que provocas,
Se provocas por capricho,
Se não há mais esmero por seres provocado,
Não sei...

Verde que te quero verde

Que te quero Vermelho
Que te quero sangue,
Vivo,
Eterno,
Imponente na luta que o aguarda,

Verde que te quero verde

Que não te quero pálido,
Assim sem cor nem alma,
Trazendo com o vento,
Um frio que paralisa e cala.
Mas não te aflijas,
Se tens temor por quem hoje o maltrata e trai,
Sempre terás a companhia e a paixão de
quem te apóia e mesmo quem te critica

Verde que te quero verde

Que te quero assim.
Como sempre foi,
A opera de Verdi,
O bolero de Ravel,
O cinema de Visconti,
O tango de Piazzola e de Gardel,
As tardes acolhedoras de domingo,
do passarinho um assobio,

Verde que te quero verde
Que te quero,
Que reverencio, como a voz de Elis
e o virtuosismo de Coltrane,
Que te quero,
Como o cheiro do mato
e poder ver as estrelas lá fora,
Como o rolar da bola,
Que te quero,
Assim,
como um samba de Cartola


Por* Vlado Galli

Um comentário:

  1. A título de curiosidade fiz esta poesia logo após que cheguei em casa após uma derrota (injusta) do Palmeira spro ipatinhga na Copa Do Brasil.

    ResponderExcluir